É um dado praticamente adquirido que o poder é inebriante e corrompe até mesmo o mais desinteressado e inverosímil dos Homens. Acredito que cada um de nós, sem excepção, se se sentisse na posse de poder absoluto sobre os outros se tornaria num pequeno ditador.
Porém... e quando o poder adquirido não é absoluto?! Quando é somente uma fracção ridícula conferido por um determinado estatuto?! E quando há manifestas presunções de estatutos artificiais?! É nestas alturas que podemos aferir sobre aqueles que têm um intrínseco perfil de ditador, seja por terem tido uma infância complicada (o papá e a mamã sempre gostaram mais do outro irmão, foi molestado pelo tio, pelo primo, pelo canário, etc.) ou até mesmo por terem determinados problemas sexuais mal resolvidos. Há quem defenda esta tese, e a observar o caso de Adolf Hitler que tinha um fetiche pela matéria fecal da meia-irmã, ou até Benito Mussolini que era um masturbador inveterado (há relatos de que este tinha constantemente a cútis do falo esfolada), a coisa até parece provável.
A verdade é que "o poder é o melhor afrodisíaco", e é simultaneamente a melhor fórmula para aqueles que não têm grande êxito em termos sexuais, eventualmente por possuírem um órgão reprodutor diminuto ou por terem uma higiene pessoal deficitária e com graves lacunas, poderem usar esse factor para se conseguirem safar. Enfim, cada um joga com as armas que tem, sempre ouvi dizer...

Quero ainda salientar que é punível nos termos da lei com pena suspensa até 3 anos o uso não consentâneo do material logístico do órgão associativo, nomeadamente para fins masturbatórios.

Neste pequeno cantinho à beira-mar plantado, também conhecido por alguns como República das Bananas, muito há a fazer para que se possam alcançar níveis de desenvolvimento social e político que por sua vez serão a base de todo o desenvolvimento de uma nação teoricamente moderna e progressista.

Tendo em linha de conta o desenvolvimento e implementação de uma ideologia comum a toda a sociedade ocidental, fundamentada sobre a índole capitalista, que, felizmente para alguns e infelizmente para outros tornou periféricas as demais ideologias, (e aqui não tomando partidos, apenas partindo de uma perspectiva analítica), e ainda seguindo os ensinamentos de Nicolau Maquiavel relativos à análise histórica como forma de previsão de acontecimentos futuros, é de facto surpreendente como mesmo estudiosos e estudantes destas matérias não conseguem ter a correcta percepção sobre os mais variados conflitos e suas reais motivações (a tal ideologia aparente que esconde a ideologia latente), e se perdem em quezílias às quais uns assistem pacificamente instalados nos seus cadeirões, à medida que os seus intentos se concretizam sem que ninguém se aperceba como.

É de facto alarmante, num contexto de complexidade crescente a todos os níveis, que o simples senso comum e instinto pessoal, já para não falar da politologia, não se pautem por um elevado nível intelectual, percepcional e de institucionalização e resolução pacífica de conflitos.

Num sistema e respectivos sub-sistemas que permitem manifestações de desagrado perante as mais diversas questões, de formas absolutamente pacíficas e legítimas, levando a bom porto as exigências impostas tanto pelo ambiente exterior como pelo ambiente interno, é de facto lamentável o recurso a acções que se pautam pelo show-off e que no fundo nada pretendem e nada conseguem resolver.

Para um aumento do nível de percepção é necessária uma correcta gestão e divulgação da informação, e é ainda necessário que todos os visados e prejudicados, e todos aqueles que se pretende ver envoltos nessa questão, saibam realmente aquilo em que se estão a meter, as verdadeiras motivações de uns e de outros, desta forma facilitando e levando a uma pacífica resolução de conflitos, pela via legal e legítima, de forma ponderada e não pseudo-revolucionária, que apenas faz cócegas a alguns, não lhes chegando sequer a apertar o garganete.

Analisar clarividentemente, fundamentar exaustivamente, e agir jogando o mesmo jogo do adversário, com as mesmas regras, de forma calma, ponderada e sempre em cima do acontecimento, é o que mais impressiona um adversário digno desse nome.

Desenganem-se os que julgam que a melhor forma de agir é recorrendo a acções impulsivas e exageradas, que apenas reforçam a ideia e argumentos de certos supostos amigos que passam a adversários, ou mesmo do adversário principal no tabuleiro de xadrez, que apenas esperam o momento e pretexto ideal para a sua única e final jogada: Cheque-mate.

"A Lógica é inimiga da História." - Muitos sabem quem é o autor desta frase

Como é óbvio, não podia deixar passar incólume esta altura do ano. A Páscoa é, na minha modesta opinião e à semelhança de todos os feriados religiosos, uma idiotice.
Entretanto, e entre todas as incoerências que são inerentes a qualquer época religiosa-festiva, esta história do coelho hermafrodita ou mutante que vá-se lá saber como, ejecta ovos de chocolate do anûs e esconde-os posteriormente em locais recônditos para as criancinhas andarem de rabo para o ar a procurá-los, é demasiado perversa e deixa-me absolutamente agastado. Depois ainda se admiram quando surgem comportamentos alegadamente desviantes, tipo padre Frederico.
Além disto, qual é a mirabolante relação entre o supra citado coelho, com um daqueles milhares de tipos que foram crucificados por Roma e que ao que se diz por aí, é filho de não-sei-quem e rei daqueles gajos sem prepúcio e que têm o nariz em forma de gancho? Francamente, ultrapassa a minha mera compreensão de mortal, mas se alguma alma iluminada e sapiente me souber elucidar de forma não dogmática, agradeço.
Quero também deixar patente que a primeira coisa que fiz quando acordei na "6ª feira-que-não-se-come-carne" foi emborcar uma sandes de carne assada. Senti-me como um verdadeiro herege e retirei bastante prazer dessa experiência metafísica.