Magna Erida, no seguimento do assunto que bem retratas no teu post, estes arautos da decadência nacional decidiram responder de forma humorística,de resto nada mais seria de esperar, ao cartaz colocado pelos senhores de um tal partido dito nacionalista (rótulos sempre enganadores para o comum dos cidadãos).
Podem-se retirar certas ilações desta "brincadeira".
Sendo insuspeito da minha parte, pois não tenho qualquer conhecimento sobre a forma como são geridos os espaços públicos dos painéis colocados pela cidade de Lisboa, e após o advento da classificação obtida pelo Dr. Salazar no concurso "Grandes Portugueses", obviamente seria de mau tom, os aparelhos dos micro-autoritarismos sub-estatais censurarem este tipo de cartazes.
É pelo menos um bom sinal da liberdade de expressão característica da aparente democracia Portuguesa.
No entanto, e para não me alongar mais neste post, é também um sinal da parvoíce reinante nesta República das Bananas.
Bendito seja o Senhor, que nos fez tão brutos.
Deixo novamente, e será característico dos meus posts, uma citação que ache interessante:
"
One must therefore be a fox to recognize traps, and a lion to frighten wolves" - Nicolau Maquiavel
metem o pinto coelho ao bolso com uma pinta...
*** Catarina aka Lizzie aka Betty Feia
Mas atenção: longe de mim censurar a existência destas associações, apesar de os achar ridículos ou obsoletos.
Com este evidente sintoma de amadurecimento da democracia e a continuar assim, tb eu um dia destes ponho no Marques um cartaz com a fotografia do meu próprio rabo, onde se possa ler em letras gordas: estou-me a cagar de repucho p este país!
São pelo menos igualmente parvos.
O que é de ressalvar é o facto de agora qualquer pessoa que possa custear um cartaz pode colocá-lo onde quer, até numa das mais emblemáticas praças Lisboetas, sem sequer pedir licença à Câmara Municipal, que depois vem exigir que o cartaz seja retirado.
Ridículo sinal de amadurecimento desta República das Bananas.
Juntamente ao cartaz do nero, parece-me a mim oportuna a colocação de um cartaz de um rabo com o olho do cu bem aberto, onde se poderia ler qualquer coisa do género: "Túnel do Marquês: um enrabanço à portuguesa", ou "Vá por baixo cá dentro".